Páginas

terça-feira, 28 de julho de 2015

Orientações - Conscientização do dízimo

Nesse mês de julho realizou a conscientização do dízimo em nossa paróquia. 

abaixo segue orientações:

1. O que é Dízimo?
Dízimo é um ato de gratidão a Deus, do qual recebemos tudo o que temos. É devolução a Ele de um pouco do que dele recebemos, por meio da Igreja, para que o seu Reino aconteça entre nós. É manifestação de nosso amor a Deus e aos irmãos. É partilha dos bens que estão a nosso dispor, especialmente com os mais necessitados.
2. Todos devem contribuir com o Dízimo?
Sim! O oferecimento do Dízimo nasce do coração de cada cristão participante em sua comunidade. O cristão esclarecido, em espírito de oração, fará a Deus a sua promessa, o seu voto de ofertar o Dízimo. É um ato de amor a Deus e aos irmãos.
3. Quanto se deve dar de Dízimo?
Dízimo é uma questão de generosidade. «Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama quem dá com alegria (2 Cor.9,7).» O dizimista deve sentir-se livre perante Deus ao fixar o percentual de sua contribuição. Não deve se preocupar com o que sai do seu bolso (se muito ou pouco dinheiro), mas com o que sai de seu coração (se pouco ou muito amor a Deus e à Comunidade). «O Dizimista não deve preocupar-se com o que sai de seu bolso, mas com o que sai de seu coração
4. Alguém da comunidade está dispensado de contribuir com o Dízimo?
Todas as pessoas que participam de alguma pastoral, movimento ou ministério devem oferecer o seu Dízimo. O padre deve ser um motivador do Dízimo, por isso também deve ser um dizimista.
É bom lembrar que a contribuição para movimentos e ajudas diversas não substitui o Dízimo.
5. O Dízimo deve ser mensal?
Sim! Com poucas exceções da área rural, o dízimo deve ser levado à comunidade, mensalmente, pois os ganhos do dizimista são mensais e as necessidades da comunidade também.
6. Onde é aplicado o Dízimo?
É bom saber que o Dízimo tem destino certo. Ele é direcionado para seis dimensões da obra evangelizadora.
A primeira é a dimensão Litúrgica, nas despesas com o culto (toalhas, velas, flores, folhas de canto, luz, água, vinho, hóstias...).
A segunda é a dimensão Pastoral, despesas com as pastorais (catequese, retiros,
livros, cartazes...)
A terceira é a dimensão Comunitária (remuneração dos padres, dos funcionários, manutenção do prédio, da casa paroquial, da secretaria...)
A quarta dimensão é a Social (promoção humana e social, pobres, idosos, crianças, dependentes químicos...)
A quinta dimensão é a Missionária (colaboração com as paróquias pobres da diocese e de outras dioceses, com as missões...)
A sexta dimensão é a Vocacional (formação de lideranças, novos padres, ministros, catequistas...)
7. Deve-se prestar contas à comunidade do Dízimo recebido?
Sim! A equipe do Dízimo, tendo a frente o pároco, prestará contas do valor do Dízimo oferecido e como está sendo aplicado.
8. O Dízimo é expressão de generosidade?
O Dízimo, dado com amor, faz-nos mais generosos e agrada a Deus. Faz-nos mais desapegados dos bens terrenos; faz-nos menos egoístas. É um caminho de conversão. Faz-nos lembrar, todo mês, do Autor da Vida, do Criador do Universo. Deus, que prometeu que não ficaria sem recompensa um só copo de água fresca, dado a um pequenino (Mt. 10,42), não se deixará vencer em generosidade para conosco. Só é dizimista de verdade quem acredita na Palavra de Deus.
9. Quais os efeitos produzidos pela partilha do Dízimo?
Com certeza, com a oferta do Dízimo haverá um maior entendimento da Palavra de Deus. Uma descoberta de que o Dízimo é um ato de louvor, um compromisso com Deus, com a Igreja e com os pobres. Crescerá a alegria do coração e as bênçãos de Deus virão com certeza sobre o dizimista. O dizimista participa de toda a ação evangelizadora que a Igreja realiza.
10. O Dízimo está na Bíblia?
Sim, o Dízimo é Bíblico. São muitos os textos onde se percebe que o Dízimo é uma recomendação bíblica. Confira algumas citações do Antigo e do Novo Testamento: Gn 14,20; Ml 3,8-10; Lv27,32; Gn 28,22; Ex22,28; 2 Cor 9,6-12; At 4,32; Mt 23,23
11. O Dízimo no Antigo Testamento:
No Antigo Testamento, o Dízimo é entendido como a décima parte dos bens recolhidos a Javé: «Em todo o dízimo de gado graúdo ou miúdo, a décima parte de tudo o que passa sob o cajado do pastor é coisa consagrada a Javé». (Lv 27,32). No livro do Gênesis encontramos a primeira referência bíblica ao Dízimo: «E Abrão lhe deu o dízimo de tudo». (Gn14,20). O Profeta Malaquias tem uma esclarecedora página sobre o Dízimo: «Tragam o dízimo. Façam essa experiência comigo. Vocês vão ver se não abro as comportas do céu, se não derramo sobre vocês as minhas bênçãos de fartura» (Ml 3,8)
12. O Dízimo no Novo Testamento:
No Novo Testamento o Dízimo está na linha da coerência de vida e na direção da justiça, da misericórdia e da caridade. São Paulo lembra que: "Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento". "Deus ama o que dá com alegria". Continua São Paulo: "Poderoso é Deus para cumular-vos com toda espécie de benefícios, para que tendo sempre e em todas as coisas o necessário, vos sobre ainda muito para toda espécie de boas obras. Como está escrito: espalhou, deu aos pobres, a sua justiça subsiste para sempre". (2 Cor 9,7-10) Ler outros textos, como: Hb 7,4-5; At 4,34-35.
13. Como Fazer?
Após a leitura destas orientações, procure fazer uma meditação, uma oração, uma reflexão profunda e perceba como você está assumindo o Dízimo. Procure conhecer a Pastoral do Dízimo da Comunidade e como fazer para oferecer o Dízimo. Com o Dízimo de cada um, toda a Comunidade será beneficiada e estará caminhando conforme a Palavra de Deus. E, assim, a comunidade dos fiéis será um só coração e uma só alma (cf At 4,32).

Foto dos membros da pastoral:




Nenhum comentário:

Postar um comentário