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sábado, 23 de março de 2013

Programação- Semana Santa


24 de março
Procissão de Ramos às 07h30, saindo do Terreno da futura Igreja
Missa de Ramos, na Quadra do Educandário por volta das 08h30
Missa às 19h00.

26 de março (terça)
Missa: Páscoa dos Enfermos às 19h30

27 de março (quarta-feira)
Encontro Doloroso às 19h30

28 de março (quinta-feira)
(começa o Tríduo Pascal)
Missa: Instituição da Eucaristia e lava-pés às 19h30, quadra do Educandário
Vigília no Santíssimo, em seguida

29 de março (sexta-feira)
Sexta-feira da Paixão do Senhor (dia de Jejum e Oração)
Via Sacra às 06h30 pelas ruas
Adoração da Cruz às 15h00 na quadra do Educandário
Procissão do Senhor morto às 19h30

30 de março (sábado)
Sábado Santo
VIGÍLIA PASCAL às 20h00 na quadra do Educandário

31 de março (domingo)
Domingo de PÁSCOA
(começa o tempo pascal)
Missa às 09h00 na Capela Divino Espírito Santo no Jd. União
Missa às 19h00, na Paróquia.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Papa Francisco





Certamente o Papa Francisco inspirou-se em São Francisco de Assis para assumir pela primeira vez o nome do Santo que reconstruiu a Igreja. De fato, certa vez São Francisco de Assis ouviu a voz do Cristo crucificado: “Francisco, vai e reconstrói a minha Igreja, que como vês, está em ruínas”. Parece que no início São Francisco não compreendeu bem a missão e pôs-se a reconstruir igrejas em ruínas nas imediações de Assis. A história, porém, mostrou que a vida de São Francisco foi tão intensa em viver o Evangelho e a vontade de Cristo dentro da Igreja que acabou transformando o modo de ser da própria Igreja. Num tempo de ostentação do poder, Francisco vive e propõe a fraternidade, a simplicidade, a proximidade com os mais pobres, a evangelização daqueles que viviam pelas estradas e pelos campos. Num tempo de corrida pelo poder econômico, Francisco abraça efetivamente a pobreza e quer que seus irmão sequer toquem em dinheiro. Quando a Igreja estava cheia de escândalos, ávida de poder e de domínio, Francisco vive a fraternidade para com todos e é solidário até com os mais excluídos da sociedade. Ao Papa e aos cardeais de seu tempo Francisco recomenda o Evangelho, o desapego, a simplicidade, o serviço aos irmãos.
            Depois de 800 anos de história vivida com muitas conquistas e também com muitos desafios, a Igreja vive “momentos difíceis”, como afirmou o Papa Bento XVI por ocasião de sua renúncia. É tempo de reconstruir, reformar a estrutura administrativa que foi pesando ao longo dos séculos. Talvez o Papa Francisco tenha ouvido do Cristo, que um dia lhe chamou para segui-lo mais de perto na vida consagrada e missionária: “Jorge, vai e reconstrói a minha Igreja”. Não será uma missão fácil. A Igreja, com seus dois milênios de existência, continua perseguida de muitas formas externamente. Mas também internamente enfrenta os desafios provocados pela natureza humana daqueles que têm a missão de conduzi-la e, através dela, anunciar e construir o Reino de Deus.
            De Roma partem muitas orientações para o mundo todo, mas, às vezes, também escapam algumas decepções. Por isso, o Para Francisco terá uma missão árdua que deverá ser sustentado pelas orações de todos os cristãos católicos do mundo inteiro. O fardo de Cristo é leve, mas a estrutura da Cúria romana é pesada.
            Nós católicos precisamos aproximarmo-nos ainda mais do Evangelho, viver concretamente os valores nele contidos, acolher os conselhos e os pedidos de Jesus. A Igreja tem ações concretas que indicam o bom caminho percorrido e em curso. Mas é preciso olhar bem para as práticas todas se estão de acordo com o Evangelho e aí corrigir, se necessário. A Igreja também precisa anunciar o que faz e defender-se daqueles que pensar saber alguma coisa e tecem críticas infundadas ou mesmo atacam a Igreja como instituição atuante.
            O Papa Francisco apresentou-se indicando um novo modo de ser na liderança da Igreja. Esperamos que não seja perseguido por aqueles que estão propondo retorno à Idade Média, concentração de poder, ritualismo e consequente distanciamento do povo de Deus.
            Em todos os momentos da história da Igreja foi possível constatar a promessa de Jesus: “estarei com vocês até o fim dos tempos” (Mt 28,20). Este é um momento que todos podemos reconhecer esta presença e fazermos também nossa súplica para que a Igreja continue sua missão com o novo líder.

Frei Valmir Ramos, ofm
Pároco